Cobrança de cooperados, começa a surgir efeito na Coomigasp (Foto: Blog Frederico Luiz) |
Só que Lobão e Gessé Simão (presidente da Coomigasp) não esperavam ser apunhalados pelas costas por um ex-assessor de comunicação que eles mesmos deram espaço e munição. A artilharia pesada disparada por parte do jornalista Tony Duarte, que já fora funcionário do Ministro e prestador de serviço da cooperativa, começa a dividir a opinião pública e causar terrorismo de informação entre cooperados.
É claro que qualquer menino besta sabe que as movimentações de Duarte refletem interesses próprios alheios àquela classe. Ele, muito corajoso, usava o nome de Lobão para ter acesso ao meio dos garimpeiros. O filho do Ministro e senador Lobão Filho, já fez pronunciamento desvinculando qualquer relação entre o jornalista e sua família, nem pessoal e nem institucional.
Todavia, não custa lembrar, é dever tanto de Lobão como da direção da Coomigasp, tornar ainda mais pública suas ações. Dinheiro público, capital estrangeiro... O desencontro de informações começa a sugerir que onde há fumaça, há fogo. Os próprios conselheiros da cooperativa exigiram de Gessé que baixasse uma resolução avisando aos garimpeiros menos informados, que o estatuto prevê exclusão do quadro social da Coomigasp para aquele associado que se levanta contra o projeto ou faça movimentos que tenham por objetivo destruí-lo e consequentemente os direitos já conquistas pelos garimpeiros.
A cobrança surgiu efeito. A Coomigasp criou seu Conselho de Ética que determina que as denúncias sejam tratadas na forma da lei, além de suspender os Delegados da Regional de Palmas/TO e Belém/PA, que devem prestar contas imediatas de suas atividades.
Apesar das mudanças emergenciais, essa novela segue longe de terminar.
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