segunda-feira, 28 de maio de 2012

Polícia Civil elucida homicídio em menos de 24 horas


ACUSADO
VITIMA


Em menos de 24 horas, a Polícia Civil, através da delegada Virgínia Loiola, titular do 4º Distrito Policial, e sua equipe de investigadores, com apoio de policiais da Delegacia Regional de Imperatriz, elucidou o homicídio de que foi vítima o técnico em refrigeração Lúcio Silva de Carvalho.
Hayldon Maia Brito, que foi preso pela Polícia Militar, confessou o crime que, segundo ele, teve como motivação uma dívida por conta da compra de uma motocicleta.
Hayldon Maia Brito havia comprado uma motocicleta daquelas usadas por Moto Clube, como os “Abutre’s”, à qual pertenciam Lúcio Silva de Carvalho e o próprio acusado.
Em seu depoimento inicial dado à delegada Virgínia Loiola, Hayldon entrou várias vezes em contradição. Ele disse que ficou com a vítima até o término do programa “A Praça é Nossa”. Em seguida, a vítima foi com ele até o portão e ele teria ido embora. Só que as testemunhas disseram justamente o contrário.
Segundo elas, quando aconteceram os disparos e pedidos de socorro, a motocicleta de Hayldon - não a que ele havia comprado da vítima, mas uma outra - estava em frente à casa 301 da Rua Euclides da Cunha, no Bacuri, onde residia Lúcio Silva de Carvalho.
Em função das contradições é que a delegada Virgínia Loiola autuou Hayldon Maia Brito por homicídio.
Reconstituição do crime
A Polícia Civil realizou no início da tarde de ontem a reconstituição do crime. Hayldon Maia Brito voltou ao local e contou com riqueza de detalhes o que ocorreu.
Houve o desentendimento em função da dívida de R$ 20 mil resultante da compra de uma motocicleta Holyday e eles travaram luta corporal. Para se defender, Lúcio Silva de Carvalho teria sacado uma pistola tipo Bereta, que foi tomada por Hayldon, que tem compleição física avantajada e disparou contra a vítima.
Hayldon disse que foi até o cofre onde se encontrava uma outra arma de Lúcio Silva e fez mais um disparo, desta feita quando ele já se encontrava dentro do banheiro. O tiro acertou o meio da cabeça de Lúcio da Silva Carvalho, que morreu no banheiro.
Depois de cometer o crime, segundo Hayldon, ele pegou as duas armas (Bereta e um revólver calibre 38) e os documentos da vítima, colocou em uma mochila e jogou em um matagal na BR-010. A mochila e os documentos foram encontrados, mas as duas armas não.
Trasladado
O corpo de Lúcio Silva de Carvalho foi trasladado no início da tarde desse sábado para Goiânia, onde residem os seus familiares e onde será sepultado. Um genro dele, que reside em Palmas, foi quem veio a Imperatriz para liberar o corpo do Instituto Médico Legal (IML). A filha dele está grávida e sentiu-se mal quando ficou sabendo da tragédia.
Lúcio tinha outros cinco filhos, um deles com apenas 11 meses e que reside na cidade de Minaçu, estado de Goiás.

Nenhum comentário:

Postar um comentário